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domingo, 15 de abril de 2012

Inter vê silêncio do SPFC como 'não' e mira retorno à briga jurídica por Oscar

Saudações Tricolores



O Inter ainda não recebeu uma resposta do São Paulo a respeito da proposta, que garante ser superior aos R$ 7 milhões divulgados, para ter de volta a chance de escalar Oscar.


Prometida para sexta-feira, a posição do clube do Morumbi ainda é uma incógnita. Diante da dificuldade em entrar em contato com os dirigentes, o diretor técnico colorado, Fernandão, entende que o silêncio seja o indício de uma resposta negativa.


- Não houve mais contatos. As cartas estão na mesa, já colocamos os nossos valores, chegamos ao limite. A resposta, pelo silência, acredito que seja negativa - admite, após a vitória do Inter sobre o Cerâmica no Gauchão na noite de sábado.


A tentativa de conversa entre as partes havia sido proposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Pouco crente no acordo, Fernandão já projeta um retorno da questão à esfera jurídica.


- Não tenho dúvida de que, independente da maneira com que se resolva, o Oscar vai permanecer no Inter - avisa. - Número é número, tudo se começa numa pedida, mas ainda não houve a contraproposta. Vai ter que voltar à mão dos advogados, nos quais tenho plena confiança. Não dá para privar um trabalhador de trabalhar.


O advogado colorado Daniel Cravo de Souza confirma as intenções de Fernandão e adianta que acha difícil o São Paulo conseguir lucrar muito mais com uma decisão do TST.


- Realmente, se não evoluir (o acordo), a gente vai ter que se submeter a uma posição do TST. O Inter chegou ao seu limite. Esperamos agora que o TST saiba interpretar esse caso, se não houver acordo. É um cidadão, tem direito a trabalhar.


Na terça-feira, a Justiça havia concedido cinco dias para que o São Paulo contestasse o pedido de Oscar, que entrou com uma ação cautelar querendo a suspensão do contrato com o clube paulista, reativado no dia 21 de março pelo Tribunal Regional do Trabalho. Caso a liminar fosse deferida, o jogador poderia voltar a atuar pelo Inter. A intenção do Tricolor é tentar manter o jogador ou lucrar o maior valor possível com a venda.


Entenda o caso


Depois de uma longa batalha jurídica, o São Paulo recuperou os direitos federativos do meia Oscar. Os desembargadores da 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deram, por unanimidade – três votos a zero – provimento ao recurso do Tricolor.



Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.


Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. 


Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.


Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional.




Fonte:Globo Esporte

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